Axé

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Tudo o que quase ficou

Como ver sem querer
Como ter sem rever
Quem já teve
Mas mãos desarmadas
Essa entrega inesperada
E de êxtase soluçada
Como seguir como metade de ti
Aquele que se fez meu no meu braço
Que quase imitou o amor
No marejar do meu abraço
Que transborda e goza o avesso de mim
Que tem sempre no cheiro
A lembrança da próxima vez
Cheiro de bom dia...
Quero essas manhãs pra mim
Mas por mais que a noite revele
O destino nos cruza e repele
Pois, se nos funde,

Quem interfere... ?

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